Nada me faltará
"Portanto, quer comais quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus." (1Coríntios 10,31)
domingo, 1 de abril de 2012
sábado, 10 de março de 2012
Jovens segundo o coração de Deus
O mundo está sedento de exemplos de coragem e de entrega. De jovens que tenham a coragem de testemunhar a sua alegria em ser de Deus, em ser livres, em se doarem em favor do mundo, sendo um sinal profético de que o Senhor está vivo.
É impressionante como as pessoas se escandalizam e, muitas vezes, repudiam um jovem desejoso de Deus, que reza o terço e vive a castidade. Isso parece incomodá-las muito mais do que os inúmeros que se entregam às drogas e morrem todos os dias pelas ruas e no tráfico. E, infelizmente, vamos percebendo que muitos discursos e pregações direcionados aos jovens vão se tornando cada vez mais medíocres levando-os à dúvida e principalmente a compactuarem com o pecado por não serem bem formados na fé e na santidade.
Diante disso, qual não deve ser o nosso empenho em testemunhar a verdade, em ser sinal de Deus neste mundo, não somente em palavras, mas em um testemunho concreto da verdade de Deus, de relacionamentos sadios e santos, de amizades verdadeiras, de entrega e anúncio da Boa Nova. Jovens alicerçados e apaixonados por Deus, sedentos de fazer a vontade d’Ele custe o que custar, mesmo que lhes custe a própria vida.
Os jovens precisam redescobrir o que é ser livre e feliz. E quem melhor para testemunhar a eles do que outros jovens já encaminhados e bem formados na Palavra e na vivência de Deus? E acima de tudo, tão tocados por Deus que a simples presença deles já nos faça querer beber e experimentar do amor de Deus!
Mas onde estão esses jovens? Como encontrá-los? O que estão fazendo que não estão testemunhando? Bom, eles, na verdade, somos nós, todas as vezes em que nos calamos, que fingimos não ser de Deus, que escondemos nossa fé para não ser julgados, para agradar a todos. Mas almas estão se perdendo, jovens estão morrendo e é de nós que Deus quer se utilizar, somos nós, embora fracos e também pecadores, que, em nome de Jesus, precisamos gritar ao mundo: Jesus Cristo está vivo e quer te fazer feliz!
Tenho certeza de que o seu testemunho corajoso e fiel pode mudar muitas vidas se você tiver a coragem de mostrar quem é Deus e, com sua vida, testemunhar o amor d’Ele pelo mundo, gastando a sua vida, derramando seu suor, abraçando os que ninguém quer abraçar, sendo um jovem segundo o coração de Deus.
Se abrirmos a Palavra em Daniel 3, 1-40, veremos o relato de três jovens que se recusaram a adorar a estátua do rei Nabucodonosor e por causa disso foram condenados a morrer queimados na fornalha. Eles proclamaram com coragem: “Nosso Deus é capaz de nos livrar desta fornalha e mesmo de tua mão. E mesmo se não o fizer, saiba que não renderemos culto a teus deuses e que nenhum de nós adorará a estátua que vós erigiste” (vers. 18). O rei, furioso, mandou que a fornalha fosse acesa com sete vezes mais força e eles fossem lançados para morte. Mas ao serem lançados, caminhavam de pé, na companhia de um anjo que os protegia das chamas e os livrou da morte; eles então puderam dar um testemunho vivo de Deus. Mas muito mais importante que o milagre de suas vidas salvas pelo anjo, foi a coragem de enfrentarem a morte, sem medo, por causa de Deus e, acima de tudo, de manterem sua fé inabalável mesmo que o Senhor não os salvasse.
O mundo está sedento de Deus Pai, os jovens estão sedentos e escravizados, é tempo de enfrentar os desafios e nos tornar o que o Senhor nos chama a ser: Um batalhão de jovens segundo o coração de Deus! Vamos revolucionar o mundo? Deus espera por nós!
“Deus quer restaurar o mundo e a reforma começa em seu coração!” (Beato João Paulo II)
Alan Ribeiro
Ministério Bethânia
domingo, 9 de outubro de 2011
Não duvidar daquilo que a Igreja ensina

Antes de Jesus sofrer a Sua Paixão, na noite da despedida, naquela última Santa Ceia memorável, deixou bem claro aos apóstolos que eles teriam a assistência permanente do Espírito Santo. Sinta-se um instante naquela Ceia e ouça-O falar naquela noite memorável da despedida: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito (Defensor), para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós" (João 14, 15-17).
Ora, como poderia a Igreja Católica se desviar do caminho de Deus se o Espírito da Verdade está nela e, com ela, desde o começo, e nela “permanece” sempre? Será que essa Promessa de Jesus não se cumpriu? Será que o Senhor mentiu naquela noite memorável? Não! Jesus foi enfático, o Espírito Santo não só “permanecerá convosco”, mais ainda: “estará em vós”, eternamente.
Na mesma noite da despedida, Jesus ainda disse aos apóstolos: "Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordará tudo o que vos tenho dito" (João 14,25).
Ora, como pode a Igreja se enganar na sua missão de levar os homens a Deus se o Senhor lhe prometeu na última noite: o Espírito Santo "ensinar-vos-á todas as coisas"? Observe que Cristo colocou o verbo no futuro: “ensinar-vos-á”; quer dizer: todos os dias daquele dia em diante, até Ele voltar. Ele continua a ensinar a Igreja, e a Igreja aos homens.
Nem tudo que a Igreja acredita está na Bíblia, muitas coisas o Espírito Santo ensinou para ela [Igreja] no decorrer dos séculos: é a Sagrada Tradição. É por isso que cremos nos dogmas ensinados pela Igreja hoje e sempre.
Aqueles homens simples da Galileia não tinham condições de assimilar todas as verdades da fé, toda a teologia que hoje a Igreja conhece (dogmática, cristologia, liturgia, mariologia, pneumatologia, escatologia, exegese bíblica...), depois de muito estudo e reflexão. Jesus, então, lhes explicou que o Espírito Santo de Deus, o Espírito da Verdade, os guiaria à verdade no futuro. Como poderá, então, a Igreja errar se o Senhor lhe prometeu que o Seu Santo Espírito da Verdade “ensinar-vos-á toda a verdade”, desde o começo? Note que o verbo está no futuro.
Uma grande prova de que a Igreja Católica não erra, no essencial, é que, em toda a sua longa história de 2 mil anos, nunca um Papa revogou um ensinamento sobre a fé ou a moral de um antecessor seu. O mesmo aconteceu com os 21 Concílios ecumênicos (universais) que a Igreja já realizou; nunca um Concílio revogou um ensinamento de fé de outro anterior. Esta é a marca do Espírito Santo na Igreja: não há contradição.
"Fora da Igreja não há salvação", diziam os Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja. E o Catecismo da Igreja Católica (CIC) explica o que isso significa: "Toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu Corpo" (CIC § 846). Logo, sem a Igreja não pode haver salvação. Mesmo os não cristãos, sem culpa, podem se salvar se viverem de acordo com sua consciência, são salvos por meio da graça concedida à Igreja. Aqueles que, conscientemente, rejeitarem a Igreja, rejeitarão também a salvação. Jesus afirmou aos apóstolos, hoje nossos bispos: "Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou" (Lc 10,16).
Só a eles o Senhor confiou o encargo de ensinar, sem erro, com a assistência do Espírito Santo. Por isso a Igreja é essencial.
A Igreja que Jesus fundou é a que “subsiste na Igreja Católica”, que tem 2 mil anos e nunca ficou sem um chefe, Sucessor de Pedro, que o Senhor escolheu.
felipeaquino@cancaonova.com
sábado, 27 de agosto de 2011
O amor pode terminar?

Quando tempo pode durar o casamento? Ou ainda, quando é que ele começa a desmoronar? Até há pouco, pensava-se que as primeiras crises chegassem depois de sete anos de “feliz” convivência. Em seguida, o tempo se abreviou, e o prazo de sua validade foi reduzido para cinco anos. Ultimamente, um levantamento feito pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, com aproximadamente 10 mil casais, descobriu que o amor não sobrevive mais de três anos – dado que coincide com outro estudo feito no Reino Unido, entre 2 mil casais.
«Paixão eterna só existe na ficção», afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor do livro: "Até que a vida nos separe: a crise do casamento contemporâneo”. Contudo, as diversas separações pelas quais ele atravessou podem provir do fato de ter identificado o amor com a emoção: «Na paixão, você sofre, deixa de se alimentar, não consegue dormir. Não poder durar!».
Dessa confusão não escapa outro psicólogo de renome, Aílton Amélio. Fundamentado no princípio de que tudo na vida precisa ser alimentado para não morrer, ele conclui: «O amor pode terminar, porque precisa ser nutrido por fatos. É como andar de motocicleta: se parar, cai».
Apesar da dificuldade de distinguir as coisas, o cineasta Roberto Moreira consegue descortinar uma luz no fundo do túnel: «O amor pode ser eterno, mas a probabilidade é pequena. Relacionamento que dure mais de dez anos é um sucesso». Referindo-se ao seu filme “Quanto dura o amor?”, lançado em 2009, Moreira apresenta a solução do enigma: «Talvez o melhor título fosse “Quanto dura a paixão?”, porque o amor só existe quando o parceiro deixa de ser uma projeção nossa».
Como já se tornou lugar-comum afirmar, amor é a palavra mais inflacionada do planeta. Diz tudo e não diz nada! Pode ocultar um egoísmo tão atroz que seu fruto é o desespero e a morte.
Contudo, para os cristãos, sua realidade resplandece como o sol. Quem encontrou seu pleno significado foi o evangelista São João. Por que ele é o único dos apóstolos que, por mais vezes, se declara o “discípulo amado” por Jesus? A resposta é simples e... deslumbrante: porque foi ele quem escreveu a página mais comovedora da Bíblia e fez a descoberta mais revolucionária da história: «Deus é amor. Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele» (1Jo 4,16).
Mas, o que é o amor? Eis a resposta de São João: «Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho para nos libertar de nossos pecados» (1Jo 4,9-10).
Para São João, amar é dar o que de melhor existe no coração humano – sem dúvida, fruto do sacrifício – para que a pessoa que está ao lado tenha uma vida digna e plena. Assim como faz Deus, que oferece o que de mais precioso tem: Seu Filho Jesus. Amar é sair de si mesmo, é esvaziar-se de seus interesses para que o outro se liberte e se promova, em seu sentido mais verdadeiro e profundo. Por isso, o amor exige autodomínio e heroísmo ao pedir que nos coloquemos diante de cada pessoa sem levar em conta as emoções, as mágoas, os apegos e os preconceitos que se aninham em nosso coração. Amar é tomar sempre a iniciativa: «Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho».
O amor humano, embora bonito, misterioso e arrebatador, não é suficiente para preencher o espírito humano. Se é indispensável para iniciar um casamento, é insuficiente para mantê-lo de pé a vida inteira: «O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim» (Documento de Aparecida, 117).
O que pode acabar – às vezes, com uma rapidez tão espantosa que se transforma em seu contrário – é a emoção, o sentimento, a emotividade. Mas o amor verdadeiro nunca termina, simplesmente porque se identifica com Deus. Nessa simbiose divina, ele passa a ter a fisionomia de Deus: paciente e prestativo, humilde e perseverante, misericordioso e gratuito: «Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (Cf. I Cor 13,4-7).
Dom Redovino Rizzardo, csBispo de Dourados - MS
domingo, 19 de junho de 2011
“Escolho tudo!”

“Nascida no meio dos jovens, a Comunidade tem para com eles um amor e dedicação especiais. Em sua múltipla ação evangelizadora sempre os tem presentes (...) Na grande tarefa de evangelizar os jovens, a Comunidade apresenta Santa Teresinha do Menino Jesus como modelo de santidade e sabedoria e a tem como intercessora fiel nesta missão”. (ECCSh).
Deus nos criou para sermos santos! É bem-aventurado aquele que descobre isso desde a sua mocidade.
Queremos apresentar à juventude Santa Teresinha do Menino Jesus, também conhecida como Santa Teresa de Lisieux. Desde a infância ela apresentava um grande desejo de santidade; trilhou o caminho da simplicidade e ensina aos pequenos e fracos a viver para agradar o coração de Jesus nas pequenas coisas, dando-lhe pequenas provas de amor.
Santa Teresinha ingressou no Carmelo aos 15 anos e morreu aos 24. Sua vida é um grito de santidade, de urgência de conversão na vida e nos valores da juventude, porque muitos já estão nos seus 24/25 anos (ou mais) e ainda não encontraram o sentido da vida, que é Deus. Esta santa nos ensina que enquanto estivermos nesta terra, não devemos ter outra alegria a não ser agradar o coração de Jesus.
Sim! Esta é a nossa alegria: amar a Jesus, amar os homens porque Jesus lhes ama, viver para o outro e não para nós mesmos, porque assim fez Jesus. Descobrimos que há mais alegria em dar do que em receber; que a felicidade do homem está em se doar, em viver para dar provas de amor a Deus através dos irmãos.
Toda esta vida de santidade, mergulhada na graça e na virtude, contrasta com o que o mundo oferece para o jovem, e de certa forma existe no coração dos jovens a seguinte pergunta: “É possível ser santo no mundo de hoje?”. O Papa João Paulo II responde: “Jovem, não tenha medo de ser santo!”. Ele diz isso porque como homem conhece as nossas fragilidades e sabe que o nosso orgulho muitas vezes nos leva a contar mais com as nossas forças, do que com a graça de Deus.
A santidade não é mérito do homem, é graça de Deus. É Ele quem nos torna santos. Santa Teresinha trilhou o caminho da humildade, e esta é a melhor virtude para combater o orgulho. Somos fracos, somos pecadores, não temos méritos, mas podemos ser santos, porque o “santo nada mais é do que um pecador perdoado”, que vive para anunciar a misericórdia de Deus em sua vida.
Assim, Deus nos chama à santidade e nos dá toda graça necessária para que seja possível vivê-la. Existe um pequeno episódio da infância de Teresinha, relatado pela própria santa: ela brincava com a sua irmã mais próxima, Celina; Leônia (sua irmã mais velha), julgando-se muito crescida para brincar com boneca, veio procurá-las com uma cesta cheia de vestidos e lindos retalhos para fazer outros. Leônia ofereceu-lhes o que trazia e disse-lhes: “Escolhei, dou-vos tudo isto”. Celina estendeu a mão e tomou um pacotinho de alamares que lhe agradava. Após um instante de reflexão, Teresinha estendeu a mão e declarou: ‘Escolho tudo’, e apoderou-se da cesta sem qualquer formalidade. E a própria santa descreve: “Mais tarde, quando se me tornou evidente o que era perfeição, compreendi que para se tornar santa era preciso sofrer muito, ir sempre atrás do mais perfeito e esquecer-se a si mesmo. Compreendi que na perfeição havia muitos graus e que cada alma era livre no responder às solicitações do Senhor, no fazer muito ou pouco por Ele, numa palavra, no escolher entre os sacrifícios que exige. Então, como nos dias de minha primeira infância, exclamei: ‘Meu Deus, escolho tudo’. Não quero ser santa pela metade. Não me faz medo sofrer por vós, a única coisa que me dá receio é a de ficar com minha vontade. Tomai-a vós, pois ‘escolho tudo’ o que vós quiserdes!”.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.
porProjeto Juventude para Jesus
sábado, 18 de junho de 2011
A Sua Vida não é uma Novela!

Cada vez que o seu coração bate proclame na fé isso: A minha vida não tem fim! Pois, no dia em que o seu coração parar de bater será a plena realização da vida. Você face a face com Deus na eternidade! A morte é o último capítulo da sua vida aqui na terra e o seu primeiro dia de vida eterna.
Vivemos em um país alimentado diariamente por capítulos de novelas. Dificilmente você assistirá a uma delas falando sobre o valor eterno que o ser humano tem. Provavelmente este assunto não é o foco. Os capítulos da novela são irreais, já na sua vida os capítulos são reais. O que é vivido pelas personagens nem sempre é o que acontece no dia a dia. A novela é pensada e têm objetivos bem definidos. Para alcançar metas contam com mega produção e por trás das câmeras existe uma equipe que sabe aonde quer chegar. Utilizam de muito profissionalismo para envolver: a trilha sonora, o ambiente… Tudo é bem raciocinado com a intenção de atrair o telespectador para dentro do contexto apresentado. O ator e a atriz interpretam o papel que o diretor pensou: ora é um homem bom, ora um vilão; ora rico, ora pobre, é interpretação! Não é a realidade do ator e nem da atriz. O final da novela pode ser feliz ou triste, isso depende do diretor e do ibope.
Quando você que está do outro lado da telinha vê acontecendo na sua vida real aquilo que está sendo interpretado na novela: o seu cônjuge está lhe traindo; o seu filho envolvido nas drogas… Isto é dor, choro e medo REAL. A resposta que você vai dar diante ao problema não depende de nenhum diretor e nem de ibope, depende de você! O problema existe, está aí, é realidade, mas é você quem decide como será o próximo capítulo, é você quem decide o próximo passo diante de um problema muitas vezes, impossível de se resolver. Sem seguir um roteiro!
Não podemos esquecer que cada filho e filha têm uma vida eterna garantida por Deus. Nada pode nos desviar dessa realidade feliz! A novela tem começo, meio e fim. A sua vida não tem fim! Você nasce, vive, morre e a partir da morte começa a vida eterna com Deus. Pois Ele o Criador de tudo tem uma eternidade para você, isso é concreto! Por isso a importância de nos alimentarmos diariamente dessa verdade através da eucaristia e da bíblia. Você tem uma vida eterna pela frente! Essa promessa precisa ser alimentada no coração.
O que tem alimentado o seu coração, os capítulos de novela ou os capítulos do evangelho? Pense nisso!
Tem Jeito!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O Juízo Particular e o Universal
Isaías (66, 18) diz : "Eu virei recolher as suas obras e os seus pensamentos e reuni-los com todas as gentes e línguas; e eles comparecerão, todos, e verão a minha glória". Nos Atos dos Apóstolos (1, 11) vê-se que, logo após a Ascensão, foi anunciada, por dois anjos, a volta de Jesus, como juiz. S. Mateus, no capítulo 24, e S. Lucas no capítulo 21, discorrem, longamente sobre o assunto.
No juízo final, o julgamento será definitivo – depois dele haverá, somente, Céu e Inferno. O mundo, com matéria, certamente, acabará. Mas quando e como será o fim do mundo, não o sabemos. "Nem os anjos sabem".
O importante, porém, é vivermos preparados. Preparados para encontrar o Juiz, o verdadeiro Juiz de nossa vida, o Absolutamente Justo, o que penetra em nossos pensamentos, nossas intenções, sabe de nossas fraquezas e misérias.
No último dia, haverá a ressurreição da carne. Marta, irmã de Lázaro, não ignorava isso (Jo 11, 24). Jó também o sabia (19, 25), assim como os irmão Macabeus (2Mc 7, 11), Isaías (26, 19), Daniel (13, 2). E o próprio Jesus o ensinou (Mt 22, 23-33; Jo 11, 25) – e Ele mesmo, como também o predissera, no terceiro dia após a Sua morte, ressuscitou glorioso.
Jesus já está, portanto, no Céu, em corpo e alma. Junto dele, por Ter sido concebida sem o pecado original, também se encontra Maria – de quem a Igreja ensina que adormeceu (podendo Ter morrido) e, pelos anjos, foi transportada ao Céu (é a sua Assunção).
No último dia, os corpos dos justos ressuscitarão gloriosos, semelhantes ao de Jesus ressuscitado. Os justos ressuscitarão para a glória e os réprobos para o seu opróbrio. É uma questão de justiça. O homem inteiro é corpo e alma. O corpo participa de nossa vida pecaminosa ou virtuosa.
Como homens, agimos de corpo e alma. O importante é que o corpo obedeça à alma e esta obedeça a Deus. Como bons filhos, obedecendo a Deus, nada teremos a temer: a morte será o encontro com o melhor dos pais – o Pai do Céu.
Antes do fim do mundo, já julgadas em juízo particular, as almas dos defuntos aguardarão a ressurreição dos corpos. "Não foi sem razão muito harmoniosa que a Sabedoria divina decretou retribuir separadamente às almas e os corpos: já que cada alma se origina por criação direta e particular de Deus, é conveniente que a cada alma toque a sua sorte eterna logo que se torne capaz de ser julgada sobre os seus méritos e deméritos;
Lembra-nos S. Tomás que, os homens, considerados como indivíduos corpóreos, têm uma certa continuidade entre si, pois isto é próprio da corporeidade (At 17, 26). Porém, as almas, Deus as cria uma por uma; donde se seque que a glorificação simultânea das almas não é de tanta conveniência como a glorificação simultânea dos corpos. Além disso a gloria do corpo não é tão essencial quanto a da alma.
A profissão de um duplo juízo (particular e universal), não significa, pois, que Deus duas vezes sentencie o homem, mas é uma única sentença que é feita em ocasiões diferentes.
O Juízo Universal acontecerá para que tudo o que foi oculto seja posto às claras. Para a vergonha do pecador e glória do justo. Tudo o que foi encoberto será conhecido. Toda a verdade será conhecida. Por todos. Será a hora da perfeita reabilitação dos caluniados, difamados, injustiçados. Estes nada perdem por esperar. O tempo passa. O tempo é breve.